DESTAQUE - 20 de outubro de 2012 - 15h49

 

Gilmar Fontes.

TRANSPARÊNCIA. Caerd presta conta de serviços e dívidas

A Diretoria da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd) está empenhada em promover a transparência. A afirmação foi feita em nota assinada pela presidente, Márcia Luna, lembrando que constam no portal: www.caerd-ro.com.br todas as licitações, portarias, programas e projetos desenvolvidos, e que em breve outras informações relevantes também estarão disponíveis em cumprimento ao principio da publicidade.

“É preciso lembrar que hoje seu quadro técnico está defasado, motivo pelo qual a empresa fará concurso público ainda este ano. São apenas 16 engenheiros para responder por 42 municípios atendidos e o mais antigo recebe salário de aproximadamente R$ 15 mil, devido à incorporação de gratificação determinada pela Justiça do Trabalho. Realidade bem diferente do que foi divulgado recentemente, pois na verdade o salário médio dos servidores gira em torno de R$ 4.500”, explicou.

A presidente disse que são muitas as vitórias da atual administração, especialmente na regularização das concessões, posto que a Caerd operava de forma precária na maioria dos municípios. “Comemora-se a assinatura, no último dia 11, do convênio de cooperação técnica entre o governo do Estado e o município de Ji-Paraná, assegurando a prestação do serviço pela Companhia e a contratação de R$ 38 milhões do PAC para obras de abastecimento de água e substituição completa da velha adutora que abastece o II Distrito, que tem rompido com frequência, por conta de sua vida útil ultrapassada”.

Em Jaru, ainda segundo Márcia Luna, foram aplicados R$ 55 milhões para água e esgoto, “que farão do município um dos melhores do Brasil, revertendo as recentes notícias de que Rondônia tem os mais baixos índices de saneamento do País”.

Quanto às dívidas, a presidente disse que a Caerd trabalha na desoneração do PIS/Cofins com grande possibilidade de êxito, além de pagar “religiosamente a conta de energia com a Eletrobrás, o que não acontecia há mais de 10 anos”. A recuperação de receita com campanha de isenção de juros e multa e a negociação de débitos com as prefeituras é outra linha de ação forte na recuperação da Companhia, conforme garantiu Márcia Luna. “É preciso lembrar também que o País ficou quase 20 anos sem investimentos federais em saneamento. E somente após o PAC o cenário começou a melhorar. O Brasil precisa hoje de R$ 320 bilhões para alcançar a tão almejada universalização de água e esgoto, que demandará pelo menos 20 anos. Rondônia recebeu R$ 977 milhões e, em breve, Porto Velho terá 100% de água tratada. A obra está sendo executada pelo governo do Estado e a Caerd”. (AI)