quinta-feira, 29 de novembro de 2012

2013 SERÁ UM ANO ARRISCADO PARA A ECONOMIA NACIONAL BRASILEIRA





O PAIS E BEIRA DE UM CATACLISMA NA ECONOMIA NACIONAL


As maiores economias do mundo devem "patinar" novamente em 2013 e atrapalhar a retomada de um crescimento mais acelerado no Brasil, acreditam economistas. O principal contágio ocorreria através da queda nas exportações e na atividade industrial, mais dependente do cenário externo. O IBGE divulga amanhã o PIB do terceiro trimestre, projetado para fechar o ano em torno de 1,5%.A indústria, que representou 23% do PIB no ano passado, deverá ficar totalmente estagnada em 2012, de acordo com Confederação Nacional da Indústria (CNI). O maior impacto da crise, para a CNI, ocorre na formação bruta de capital fixo, que reflete os investimentos realizados no País. Segundo analistas, o setor também terá problemas para retomar o crescimento no ano que vem.
"A economia global está desaquecendo, caminhando para uma nova recessão. Os índices PMI (que mede intenção de compra na indústria) estão caindo na Europa, nos EUA e na China. A tendência é de queda na produção industrial", diz José Carlos dos Reis Carvalho, sócio e analista de macroeconomia da carioca Paineira Investimentos.
Na avaliação do economista e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Antônio Correa de Lacerda, o País deverá apresentar um desempenho melhor no ano que vem, mas os efeitos da fraca expansão da economia internacional serão sentidos. Para Lacerda, o setor de commodities e a indústria serão afetados por esse quadro, contribuindo com uma alta menos expressiva da atividade econômica.
“Com a Europa ainda patinando e um crescimento tímido nos Estados Unidos, a China deve nos salvar se apresentar um crescimento entre 7% e 8%”, diz Lacerda. “Como o país asiático é grande comprador de matérias-primas do Brasil, os preços das commodities metálicas devem, ao menos, parar de cair”, complementa.
O crescimento chinês está em um patamar mais baixo após a turbulência global, alerta Carvalho. Nos tempos pré-crise, o PIB do país crescia a 12% ao ano. Caiu para 6% durante o período de maior turbulência e agora parece se acomodar em torno de 7%. "A Alemanha, outra 'casa de força' do crescimento mundial, segue a mesma tendência", afirma Carvalho.
As projeções de Lacerda apontam uma possibilidade de crescimento em torno de 4% para o PIB em 2013. Mas esse crescimento deve continuar sendo amparado, como nos anos anteriores, pela força do mercado interno. A taxa de juros básica no menor patamar da história e o mercado de trabalho aquecido tendem as ser pilares dessa sustentação.
RESULTADO PARA O PIB NACIONAL
·         IPP
0,21%
Out/2012
·         PME
5,3%
Out/2012 (taxa de desocupação)
·         IPCA-15
0,54%
Nov/2012

PIB do Brasil em 2012
1º e 2º Trimestres  de 2012 
- O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil no primeiro trimestre de 2012, divulgado pelo IBGE em 1 de junho, apresentou um crescimento de apenas 0,1% entre janeiro e março. Foi um crescimento fraco que aponta um processo de desaceleração da economia em 2012.
- Já no 2º trimestre de 2012 (abril a junho) a economia brasileira voltou a decepcionar registrando um aumento fraco de 0,4% (dados divulgados pelo IBGE em 31 de agosto) em comparação ao trimestre anterior. As medidas do governo (queda de juros e redução de IPI para alguns setores da economia) não resultaram no crescimento econômico esperado.
- Nos últimos doze meses (até junho de 2012) o PIB brasileiro cresceu apenas 1,2%.
Principais fatores que causaram o fraco crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2012:
- Crise econômica na Europa;
- Queda no consumo interno (principalmente das famílias), provocado principalmente pelo aumento do endividamento das famílias;
- O aumento das importações (maior que as exportações) e o clima prejudicaram o setor agropecuário que apresentou uma retração de 7,3%.
- O crescimento fraco do setor de serviços: apenas 0,6%.
Os fatores que ajudaram a queda não ser maior:
- O setor industrial, movido pelo aumento das receitas das industriais, apresentou um crescimento de 1,7%.
- Os gastos do governo aumentaram 1,5%
Reação do governo
Com o objetivo de acelerar o crescimento do PIB em 2012, o governo brasileiro vem adotando algumas medidas como, por exemplo, diminuição da taxa de juros (Selic). Redução de impostos como, por exemplo, o IPI (Produto sobre Produtos Industrializados) para alguns setores da economia (eletrodomésticos, automóveis, materiais de construção) também faz parte do arsenal do governo para evitar a desaceleração da economia brasileira.
Perspectivas
De acordo com muitos economistas, o PIB brasileiro deve crescer de 1,5% a 2,5% em 2012, em função do agravamento e contaminação das economias dos países emergentes pela crise europeia.
Comparação do crescimento do PIB brasileiro com de outros países no 1º trimestre de 2012 (em relação ao trimestre anterior):
- Brasil: 0,1%
- Espanha: -0,3%
- Reino Unido: -0,2%
- Itália: -0,8%
- Alemanha: 0,5%
- Estados Unidos: 0,5%
- Japão: 1%
Quando se trata do Setor de Biocombustíveis e de Agricultura, o Brasil serve como modelo por conta de sua posição como o maior exportador mundial de Café, Cana-de-açúcar, Soja, Carne e Etanol. O Setor de Biocombustíveis e de Agricultura inclui estatísticas detalhadas, como produção, vendas, comércio exterior e dados financeiros, permitindo uma análise aprofundada dos setores.
Quase 90% das séries históricas do Setor Automotivo, que deverá se tornar um dos setores industriais de mais rápido crescimento no país, são provenientes das principais associações do setor no Brasil. Os dados completos de produção, vendas, comércio, registros e empresa estão disponíveis aqui.

Com a descoberta da camada pré-sal, o Brasil deve se tornar um dos cinco maiores produtores de petróleo no mundo em 2020. O Setor de Energia oferece séries históricas sobre produção, consumo, comércio exterior, vendas e estatísticas de preços para facilitar a análise sobre este setor.

AQUECIMENTO DO MERCADO INDUSTRIAL

A indústria brasileira vive seu inferno astral, com quedas na produção e no número de empregos todos os meses. O comércio está crescendo menos do esperado. O setor de serviços ainda vai bem, mas lá na frente, também pode sofrer os reflexos da crise que já nos atinge. Só dois setores no país vão muito bem: os bancos e o governo, maior arrecadador de impostos do mundo. Mesmo com todos complexos problemas que a economia mundial enfrenta e começam a deixar setores nacionais preocupados, a arrecadação de impostos no país bate recordes todos os meses. Só neste ano, segundo o Impostômetro, criado em 2005 pela Associação Comercial de São Paulo, já entraram para os cofres públicos nada menos que 800 bilhões de reais. Para se ter ideia, em 2005, ano de lançamento do Impostômetro, a arrecadação de impostos federais, estaduais e municipais chegava a apenas 380 bilhões de reais. Sete anos depois, prevê que 2012 fechará com novo recorde: mais de 1 trilhão e 600 milhões de reais. Só a diferença a mais sobre 2011, representa pouco menos que toda a arrecadação do primeiro semestre de 2005.
Em sete anos, portanto, a arrecadação de impostos no Brasil quase triplicou. Parte disso deve-se, por questão de justiça, ao sistema de arrecadação e fiscalização, que foi muito aprimorado. Mas o exagero fica por conta da mais alta carga tributária do mundo, sem que o brasileiro veja sequer parte disso revertido em seu benefício. Prova disso é a situação da saúde pública, da educação, das rodovias, da falta de segurança, do caos que atinge vários municípios. O governo brasileiro, nos últimos anos, especializou-se em arrecadar. A continuar assim, pode até matar a galinha dos ovos de ouro, para sustentar sua obesidade mórbida. Mas, lá em cima, entre os poderosos, quem está preocupado com isso?
fonte//conesul noticias.



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